domingo, 20 de junho de 2010

Coleta de lixo na Praia da Barra da Ibiraquera !!

No sábado dia 29/05/2010 foi realizada coleta de lixo na praia da Barra da Ibiraquera, na extensão de três quilômetros e meio partindo da barra em direção à praia da Ribanceira. Foram seis horas de coleta de lixo para as duas pessoas que participaram, com armazenamento em sacos e posterior descarte do material, na maioria plásticos e polímeros.
O resultado foi assutador, coletamos cerca de 14 sacos de 50 litros de lixo inorgânico, incluindo cerca de 50 garrafas PET, mais de 500 tampinhas de PET (que foram os campeões da coleta), várias redes e cordas de pesca (segundo lugar no ranking dos materiais coletados), entre outros lixos, como embalagens de óleo de motor e cotonetes por todo o lado.
Espantoso ver também a origem das embalagens coletadas, sendo metade de marcas brasileiras, e a outra parte de diversos países, principalmente asiáticos como Singapura, Malásia, China e Indonésia, o que me faz pensar sobre a relação com o tráfego de navios pela região de Imbituba e Garopaba e seus impactos ao meio ambiente e ao turismo local; Certo que as correntes também trazem o lixo e o fazem circular milhares de quilômetros ao redor do mundo parando em alguma praia, no estômago e intestino de algum animal marinho que fatalmente morrerá, ou boiando anos na "ilha de lixo do Pacífico" que já te mais de 6 milhões de toneladas de lixo plástico em sua composição.





Nas fotos: Embalagens de lixo de diversos países do mundo coletadas no dia...lembra daquele pacote de massa que abriu ontem, da embalagem de óleo de soja ou aquela bolacha recheada? Foi pro lixo e agora está no mar e na praia trazida pela ressaca! Lembra da tampinha de coca que tomou no final de semana? Sabemos para onde vai nosso lixo? O mundo têm lugar para mais lixo a cada dia? O que nós temos com isto e como podemos mudar este quadro??? São questões interessantes para pensarmos, mas complexas e de difícil solução que passa por diversas áreas, como a educação, vontade política, ciência ambiental e até pela nossa própria alimentação, que pode priorizar alimentos naturais, sem embalagens plásticas (ou o menos possível) e de baixa pegada ecológica.